A disputa pela presidência da Câmara dos Deputados levou ao rompimento pessoal e político dois antigos correligionários que eram também grandes amigos na Casa: o presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o democrata baiano Elmar Nascimento.
Maia havia prometido apoiar Elmar à presidência da Câmara há mais de um ano. Resolveu, no entanto, mudar de planos, sem participar ao correligionário, para embarcar no projeto, que ainda balança, de eleger Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) à sua sucessão.
Sentindo-se traído, Elmar, conhecido por não ter papas na língua, tirou dos cachorros para colocar em Maia, formalizando o afastamento. No DEM, se diz que, sem ele, o deputado carioca não teria conseguido se eleger presidente, há dois anos.