Uma das vítimas de assédio do tatuador Leandro Caldeira Alves Pereira, preso neste domingo (31) em Lagoa Santa, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), contou que procurou o artista para cobrir uma cicatriz na barriga. Antes de começar o procedimento, ela foi informada que seria preciso tirar a calcinha. O relato foi exibido pelo ‘Fantástico’, nesse domingo (31).
De acordo com a Polícia Civil, 15 mulheres formalizaram denúncias contra Leandro na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher da capital.
Ao programa, os advogados do tatuador consideraram a prisão infundada e afirmaram que a inocência de Leandro será provada.
A mulher que contou sobre o pedido de retirada da calcinha disse à reportagem que achou “estranho”, mas atendeu à solicitação. “Ele perguntou se eu poderia tirar a calcinha. Eu achei um pouco estranho e falei: ‘mas não dá só pra eu abaixar?’ Ele: ‘seria melhor se você tirasse’. Eu não duvidei. E eu tirei a calcinha. Ele apoiou a parte do lado da mão bem em cima da minha vagina e começou a tatuar”, contou.
De acordo com a mulher, o caso ocorreu em 2016. A sessão teria durado 4 horas.
Leandro diz que é inocente
O inquérito para investigar a conduta de Leandro foi aberto no dia 20 de março deste ano. A prisão ocorreu no domingo (31), em Lagoa Santa.
Após a prisão, Leandro conversou com repórter Carlos Eduardo Alvim, da TV Globo, e disse que vai provar sua inocência: “Eu sou tatuador há mais de 22 anos, estou no mesmo lugar há 15 anos. Sempre respeitei a todos. Estou tranquilo, tô com Deus e vou provar minha inocência”.
Ele ainda se diz vítima de linchamento virtual: “Me condenaram antes mesmo de me ouvir. Eu acredito que eu tenho muito mais clientes que estão me apoiando que estas pessoas que estão me acusando.” Informações de G1 e Notícias ao Minuto