A valsa é um dos momentos mais aguardados em uma festa de debutante. Mas, em vez de casais com roupas de gala, incluindo os “príncipes” de smoking, a adolescente Camilly Regina Ferreira Lima, de Jundiaí (SP), comemorou os 15 anos na presença de policiais militares da Força Tática.
Para que tudo saísse conforme o planejado, a jovem e a mãe foram até o 11º Batalhão de Jundiaí (SP) alguns dias antes da festa pedir a autorização do comandante para os policiais participarem do evento.
Ela oficializou o pedido por email e o comandante autorizou a presença de policiais que estavam de folga, em um procedimento que a polícia afirma ser padrão.
O sonho de chegar à festa em uma viatura da polícia foi realizado no fim de semana, em Jundiaí. A debutante entrou no salão acompanhada pelos policiais, surpreendendo os cerca de 160 convidados.
No dia da festa, realizada no Jardim Guanabara, Camilly dispensou a limusine e chegou ao salão em um comboio de viaturas da Força Tática, todas com as sirenes ligadas.
“Eu simplesmente amei! Eles realizaram o meu sonho, que era chegar de viatura na minha festa. Todo mundo gostou. Falaram que foi uma coisa diferente e bem emocionante”, conta.
O 11° Batalhão de Jundiaí afirmou que os policiais estavam de folga e ficaram honrados com o convite. O batalhão informou, ainda, que as viaturas usadas na festa são carros reservas, que não estavam em uso.
A PM explicou que o pedido da jovem surgiu durante uma visita ao batalhão, quando ela conheceu as viaturas e contou sobre a vontade de ser policial.
A polícia afirmou que recebe convites para ir a vários eventos, como aniversários de crianças e palestras em escolas, mas que foi a primeira vez que os homens do 11º Batalhão foram chamados para uma festa de 15 anos.
Profissão: policial
Embora tenha acabado de completar 15 anos, Camilly já pensa no futuro e a carreira escolhida não poderia ser outra: quer ser policial. A jundiaiense tem uma prima que é da Guarda Civil Municipal e sempre admirou a profissão.
“No ano passado, nós tivemos um trabalho sobre profissões na escola e a mãe de uma colega minha, que também é GCM, falou um pouco sobre a profissão. Foi aí que eu me apaixonei mais ainda, só que sempre gostei mais da PM. Sem sombra de dúvida vou tentar ser mais uma militar.”