O Planalto vive um momento de impasse. As previsões iniciais de que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) estivesse em condições plenas para o exercício da Presidência 48 horas após a cirurgia de reconstituição do intestino, ocorrida no dia 28 de janeiro, não se confirmaram. O vice-presidente Hamilton Mourão, que chegou a assumir o comando do governo durante a operação cirúrgica de Bolsonaro, está isolado em seu gabinete – só às terças-feiras ele coordena reuniões de balanço com ministros.
De acordo com informações do jornal O Estado de São Paulo, há uma resistência, especialmente dos filhos de Bolsonaro, para que ele, ainda internado no Hospital Albert Einstein, permita que Mourão assuma temporariamente o governo. No Palácio, os ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno, se posicionam também contrários a uma interinidade do vice.
Um ministro disse que “realmente” o presidente está sendo “poupado” de boa parte das atividades de governo, mas se queixa de “especulações” de que o presidente estaria “desligado” da função. Esse ministro reclamou que setores da imprensa e da política tentam fazer “intriga” entre Bolsonaro e Mourão quando questionam o motivo de o vice não assumir temporariamente o governo.

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