Inquérito apura atuação de integrantes do Batalhão da Guarda Presidencial
O inquérito em andamento pode apontar os responsáveis pela falta de ação dos militares naquele dia.
O Exército prorrogou o prazo para a conclusão do Inquérito Militar Policial (IPM) que apura a atuação de integrantes do Batalhão da Guarda Presidencial (BGP) nos ataques golpistas de 8 de Janeiro por 20 dias.
Inicialmente, o IPM tinha prazo de término de 40 dias, mas na última sexta-feira, dia 17, o Exército solicitou ao Ministério Público Militar (MPM) a prorrogação do período para a conclusão alegando a necessidade de diligências para a elucidação dos fatos. A investigação foi aberta no dia 12 de janeiro pelo Comando Militar do Planalto (CMP).
Um dos principais alvos do inquérito é o ex-comandante do BGP, tenente-coronel Paulo Jorge Fernandes da Hora. O ministro da Defesa, José Múcio, afirmou que será punido, caso fique comprovada a suposta leniência.
O IPM analisa imagens das câmeras do Planalto e vídeos avulsos gravados dentro do prédio durante a invasão. Também foram anexadas ao IPM troca de mensagens por WhatsApp e por e-mail sobre a dispensa e o acionamento às pressas das tropas no domingo.
O inquérito em andamento pode apontar os responsáveis pela falta de ação dos militares naquele dia. Após o ato golpista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) trocou o comando do Exército e indicou o general Tomás Paiva para o lugar do general Júlio César de Arruda.
Fonte: Portal a Tarde